Onde estamos

Onde estamos
Marigot Bay - St. Lucia

Iles du Salut e Chaguaramas - Trinidad

Chaguaramas Bay

Escuna escola americana


Escuna escola americana




Boca de Mono

Dureza no leme

Thiago na Iles du Salut


Primeira bandeira de cortesia hasteada por nós



Ile Royale





Os coqueiros do Papillon

Ile Royale


Ile du Diable


Antigo hospital



Igreja




Ile Royale

Os prisioneiros famosos


Chuva em Iles du Salut


Brindando



Latitude zero grau




Deixamos Fortaleza no dia 2 de fevereiro de 2.009 para a nossa primeira aventura em mares estrangeiros. Em nossa estadia em Fortaleza contamos com a recepção do Hamilton do Piatã e do João “Big River”. Contávamos ter a companhia deles para a perna até Trinidad, contudo não foi possível. Através do Hélio (Maracatu) soubemos que o cruzeiro Îles du Soleil havia aberto vagas para barcos brasileiros seguirem juntos para a etapa amazônica. Como o Hamilton desejava fazer esse percurso juntou-se ao grupo – só não sei como ele se virou com o francês, aguardamos notícias.
O percurso previsto era Îles du Salut na Guiana Francesa e após, Tobago. A distância até Îles du Salut pela rota traçada é de 1.013 milhas náuticas, a serem percorridas em seis dias. As condições meteorológicas previstas incluem a passagem pelos Doldruns. Os Doldruns constitue-se na região onde os ventos alísios de sueste do hemisfério sul encontram-se com os alísios de nordeste do hemisfério norte. É uma região de ventos variáveis, caracterizada por calmarias e vendavais, esses conhecidos como pirajás.
No dia 4 de fevereiro, precisamente as 17:42 Hs (hora local) cruzamos, pela primeira vez, a linha do Equador. A longitude foi 043o 12,2181’ W. Para brindar o evento reza a tradição marítima que se deva beber um gole de “aqua vitea” e que o tripulante que já tenha cruzado a linha anteriormente batize os demais em nome de Netuno – normalmente lambuzando o sujeito com as coisas mais porcas e fedidas que se achem a bordo. No nosso caso, por falta de padrinho escapamos da porquindade, quanto ao brinde, honramos a pátria-amada e bebemos cachaça mesmo – o Thiago coca-cola.
Chegamos as Îles du Salut de asa quebrada. Logo o segundo Pirajá que pegamos, ainda na saída de Fortaleza, abriu uma costura na genoa. Com isso podíamos abrir somente uns dois metros dela. O pior porém foi a pane no piloto automático quando faltavam ainda dois dias para a chegada, o que nos obrigou a tocar esses dois dias no braço. Nada confortável.
O arquipélago das Îles Du Salut é composto por três ilhas, Île Royale, Île Saint Joseph e Île du Diable, bem próximo a costa e em frente a Kourou, onde esta instalada a base de lançamento dos foguetes franceses Ariane. Até 1.947 foi utilizado como presídio, com um dos regimes prisionais mais duros do planeta. Os prisioneiros comuns ficavam confinados na Île Saint Joseph, enquanto os prisioneiros políticos ficavam na Île du Diable. A ilha principal, Île Royale abrigava a administração. O famoso romance Papillon foi baseado na vida de um dos prisioneiros da ilha do Diabo. Atualmente a ilha é um destino turístico. A natureza é exuberante e a história coloca o tempero necessário, tornando esse local realmente especial.
Após algumas especulações junto aos barcos de turismo que aportam nas ilhas decidimos tocar até Trinidad sem o piloto mesmo. O reparo em Cayenne (capital da Guiana) parecia pouco provável. A distância de 694 milhas náutica foi percorrida em quatro dias. O percurso previa um contravento de 100 milhas para pegar os alísios de nordeste e também para afastar da costa do Suriname. A costa do Suriname é conhecida pela pirataria praticada por barcos pesqueiros. A perna no rumo norte infelizmente foi curta e ficamos o tempo todo na borda dos Doldruns, levando pancada.
Como conseqüência das panes, desistimos de aportar em Tobago e rumamos para Trinidad, mais precisamente para a baía de Chaguaramas. A baía de Chaguaramas fica na ponta noroeste de Trinidad, próximo a Port of Spain, no golfo de Párias. O local abriga diversas marinas e conta com inúmeras lojas de equipamentos náuticos e oficinas de reparos. Lá encontraríamos todo o necessário. Passamos duas semanas trabalhando nos reparos e aguardando as peças do piloto automático. Com tudo em cima, partimos para Grenada.

João Pessoa

Marina - Praia do Jacaré - Cabedelo

Bolero de Ravel - Praia do Jacaré










Natal

Dunas de Jenipabú

Treinando para o Saara


Natal

Os barcos fundeados no Iate Clube do Natal

Pipa

Pipa


Pipa



Barra do Cunhaú


Nelson e Lúcia